


Em Portugal, o presidente Lula falou pela primeira vez, sobre as denúncias de corrupção contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Lula disse que as imagens usadas na acusação contra o político do DEM "não falam por si" e que é preciso aguardar a investigação do caso.
O escândalo foi divulgado pela operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, que investiga o complexo esquema de corrupção que envolveria, além de deputados distritais e empresários, Arruda, o vice-governador, Paulo Octávio (DEM), e assessores do DF. Gravações mostram Arruda e outros deputados distritais recebendo maços de dinheiro de empresários. Há imagem de um dos aliados guardando o dinheiro nos bolsos e na meia. Em troca do dinheiro, os empresários ganhavam facilidades em licitações do Estado. Arruda nega as acusações
Para o presidente, caberá à PF esclarecer as circunstâncias dos crimes e à Justiça se pronunciar sobre as responsabilidades.
- O presidente da República não pode ficar dando palpites se é bom ou se é ruim. Vamos aguardar a apuração.
Lula também se esquivou ao afirmar que enviou ao Congresso, em 2008, duas mini-reformas políticas, medida que, no seu entender, poderia evitar escândalos de corrupção.
- Não é o Poder Executivo que vota no Congresso Nacional. Nós já mandamos uma no ano passado, mandamos outra agora, com sete pontos importantes para serem votados.
E continua:
- Eu espero que o Congresso Nacional tenha maturidade para compreender que grande parte dos problemas que acontecem com dinheiro é a questão da estruturação partidária no Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário