BRASÍLIA LIMPA

Seja bem-vindo ao Brasília Limpa!

Nossa cidade de tantos sotaques, sabores e culturas possui uma população digna, divertida e apaixonada. É exatamente essa paixão que nos uniu para criarmos este movimento. Nossa intenção é mostrar que Brasília é muito mais que politicagens, mandos , desmandos , falcaturas e mensalões. A sujeira e equívoco de alguns não pode de maneira nenhuma sujar nossa cidade.

Por esta razão, convocamos todos os brasilienses a usar lenços, camisas e peças de roupa branca para demonstrar que nossa cidadee sua população são limpas e comprometidas com o desenvolvimento mora e ético do nosso país. Vamo valorizr nossa autoestimade cidade modelo e capital de todos os brasileiros.

O projeto Brasília Limpa vem se desenvolvendo e se fortalecendo. Juntos alcançaremos o objetivo de limpar nossa cidade das sujeiras que poucos fazem e que infelizmente afetam a muitos .

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Agenda Para esta semana

Quinta (amanhã) 21/1:
- Oficinão no DCE UnB durante o dia todo – atividades para o Bloco de carnaval Fora Arruda
- Ato em frente à CLDF (Sessão da CPI da Pizza de Panetone começa às 14h)
Sexta 22/1:
- Ações diretas
- Oficinão no DCE UnB durante o dia todo [para a galera ir a hora que puder] – construção das paradas para o Bloco de carnaval Fora Arruda
- Concentração às 18h na Zumbi dos Palmares em frente ao CONIC / 18:30h Reunião no SINDMETRÔ – Moradia Ambiental para Moradores de Baixa Renda.
Sábado 23/1:
- Reunião de manhã em Taguatinga no Motirõ (corrigindo: Espaço Tempo Eco Arte, próximo ao Motirõ, no Mercado Sul de Taguá).
- Reunião 14h do Fora Arruda, concentração na Praça Zumbi dos Palmares (Conic)
Domingo 24/1:
- 14h Escracho na casa dos corruptos e corruptas, concentração na Praça Zumbi dos Palmares (Conic) e depois saída em carreata.
Ajude divulgando em todos os meios de comunicação que tiver acesso e venha para a luta!

AGENDA ATUALIZADA ATE O DIA 1° DE ABRIL

Estamos nos programando e colocamos a agenda atualizada até dia 1 de abril, onde o ato no dia da mentira para denunciar as mentiras do Governo Arruda.
Veja na seção agenda e programe-se.
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Segunda - feira (dia 18/01)

11h: Protesto contra a construção do Setor Noroeste. Local: Estande de vendas do Noroeste na 209 norte (ao lado do Mc Donalds).

17h: Reunião da Coordenação do Movimento para aprovar o jornal, discutir estrutura para as próximas atividades e rateio de custos. Local: Sede da CUT/DF, CONIC.

Quinta-Feira (28/01)

19h: Plenária do Movimento Fora Arruda (organizar passeata e bloco de carnaval e tirar coordenação para os Comitês das satélites e locais de trabalho). Local: a confirmar.

Quinta, sexta e sábado (4, 5 e 6/02)

Dia todo: divulgação da passeata e do pré lançamento do Bloco Fora Arruda nas satélites

Domingo (07/02)

Passeata no eixão sul por uma limpeza ética no DF e pré lançamento do Bloco de Carnaval Fora Arruda. Local e horário a confirmar.

Terça-feira (09/02)

Plenária Sindical para discutir paralisação/indicativo de greve dos trabalhadores do DF. Local e horário a confirmar.

Quarta-feira (10/02)

Dia todo: panfletagem nas escolas públicas do DF para dialogar com os estudantes (volta às aulas).

2º quinzena de fevereiro

Ato em frente ao novo prédio da CL/DF. Local, data e horário a confirmar.

1º quinzena de março

Ato show com artistas da cidade próximo a Rodoviária do Plano Piloto. Dia e horário a confirmar.

Dia 1º de abril (quinta-feira)

Ato no dia da mentira para denunciar as mentiras do Governo Arruda. Local e horário a confirmar.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Aliados vão obstruir trabalhos para ajudar Arruda

Deputados distritais que apóiam o governador voltam a artilharia para o “deputado da meia” na tentativa de atrasar CPI e processos de cassação. Protestos devem ser retomados esta semana


Com o pretexto de protestar contra a volta do deputado Leonardo Prudente à presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), distritais que formam a base do governador José Roberto Arruda (sem partido) já ameaçam obstruir a pauta do Legislativo a partir de amanhã (11).

É nesta segunda-feira que a Câmara Legislativa volta aos trabalhos, após quase um mês de recesso. Os distritais terão uma pauta específica neste mês: dar início à CPI da Corrupção, que vai investigar contratos dos últimos 18 anos do governo do DF com empresas de informática, e à comissão especial que analisará os pedidos de impeachment contra Arruda.

Entre a aprovação do orçamento do Distrito Federal e a volta dos distritais do recesso parlamentar, terão se passado 26 dias. Esse período, no qual os envolvidos no mensalão do governador Arruda puderam se esconder da opinião pública, serviu também para reforçar uma tática que tem como objetivo descartar as denúncias e livrar boa parte dos parlamentares acusados das punições políticas. A estratégia começou a ser colocada em prática em 30 de dezembro, com a volta do “deputado da meia” à presidência da Câmara Legislativa.

Prudente tornou-se o foco dos protestos desde que voltou à presidência. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, lançou nota dizendo que o retorno era um "desfecho lamentável" para os brasilienses. A imprensa noticiou o fato amplamente, relembrando o vídeo em que Prudente colocava dinheiro de propina, recebido do ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa, nas meias e nos bolsos do paletó.

Nesse período, Arruda foi para as sombras. Só reapareceu para fazer piada e pedir perdão pelos "pecados cometidos". E teve tempo suficiente para conversar com os deputados da base. Desde então, a tática tem sido questionar os trabalhos da Mesa Diretora. Tanto que a partir de amanhã os distritais da base pretendem entrar em obstrução. Eles querem a saída de Prudente do cargo. Porém, o presidente, até o momento, está irredutível. Disse a membros da Mesa que não sai por "ainda não ter sido julgado" e por ter parecer favorável da Procuradoria da Casa pela sua volta.

Blindagem a Arruda


Obstruir a pauta da Câmara significa colocar freio nas investigações contra Arruda. A CPI da Corrupção, que já tem seus membros indicados, terá sua primeira reunião nesta segunda-feira. A comissão especial também será instalada. Nenhuma das duas interessa ao governador e ao seu grupo político, envolvidos em sérias acusações no inquérito que resultou na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF).

"É uma operação abafa em andamento", disse o vice-presidente da CLDF, Cabo Patrício (PT), ao Congresso em Foco. O andamento da tática governista motivou o PT a reunir sua bancada na sexta-feira (8). Os deputados Erika Kokay, Cabo Patrício, Chico Leite e Paulo Tadeu vão apresentar um requerimento pedindo o afastamento de Leonardo Prudente da presidência da Câmara Legislativa até o término das investigações de quebra de decoro parlamentar. Além disso, o PT vai disputar a presidência tanto da CPI da Corrupção quanto da comissão especial.

"Arruda fez uma grande articulação para fazer voltar a atenção à Mesa Diretora", disse a líder do partido, Erika Kokay. Nos corredores da Câmara, especula-se o motivo da volta de Prudente ao cargo. Principal símbolo do mensalão do Arruda ao colocar o dinheiro nas meias, ele não precisa de mais desgaste ao ser constantemente questionado por reassumir o cargo. Porém, conhecedores do meio político brasiliense acreditam que deve ter pesado os contratos que empresas de sua família mantêm com o GDF. O parlamentar não pode se candidatar porque, ameaçado de expulsão, desfiliou-se do DEM.

Quando estourou o escândalo no Distrito Federal, no fim de novembro, Prudente não cogitava sair da presidência. Porém, com a exposição cada vez maior, acabou convencido pelos deputados da base e da oposição a pedir uma licença e se afastar pelo período das investigações. Na época, 15 membros da base de Arruda concordaram com o afastamento. Somente Eurides Brito (PMDB), também implicada nas denúncias, e Wilson Lima (PR) eram contra.

Com ou sem obstrução, os deputados vão instalar a CPI da Corrupção e começar os trabalhos da comissão especial que vai analisar os pedidos de impeachment contra Arruda. Já os processos por quebra de decoro contra oito deputados, incluindo Prudente, só terão início em fevereiro. Assim como projetos de interesse do governo, que só terão seu trâmite a partir do próximo mês.

Manifestações retomadas

Não serão apenas os deputados e servidores que voltarão à Câmara. Os movimentos Fora Arruda e Toda a Máfia, que pedem o afastamento do governador, convocaram a população para um grande ato de protesto contra a corrupção em frente à sede do Legislativo local nesta segunda-feira. Correligionários de Arruda também prometem se manifestar em frente à Câmara desde cedo.

Por causa disso, a bancada do PT assinou uma representação, que foi protocolada no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), na tentativa de impedir que ocupantes de cargos comissionados tentem novamente impedir a continuidade dos trabalhos na Câmara Legislativa, ao fazer manifestações a favor do governador Arruda.





Do Correio Braziliense: Os deputados distritais serão recebidos por manifestantes no retorno após o recesso legislativo. Integrantes do movimento “Fora Arruda”, constituído por estudantes, filiados a partidos da oposição e trabalhadores, passaram a noite acampados em frente à Câmara Legislativa. A estimativa deles é que o movimento ganhe força a partir das 10h, quando esperam reunir centenas de pessoas, como ocorreu na manifestação em frente ao Palácio do Buriti em 9 de dezembro último. Desde as 16h de ontem, o policiamento em frente à Câmara havia sido reforçado. À tarde, o grupo chegou em carreata à casa do presidente da Câmara, Leonardo Prudente (sem partido), na QI 3 do Lago Norte.

Por uma hora e 30 minutos, cerca de 50 manifestantes gritaram frases de ordem, simularam o sepultamento do distrital, colocaram meias na cerca da residência, e entoaram uma oração, satirizando o vídeo em que deputados oraram agradecendo pela quantia recebida. Os manifestantes ainda arremessaram mangas podres por cima do portão.
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Muitos comemoraram a manifestação, que teve a vigilância de policiais militares durante todo o tempo. Alguns resolveram engrossar o protesto, como o servidor Rafael Resende Receputi, 30 anos, morador do conjunto próximo ao de Prudente. “Desde o início das denúncias eu queria participar de algum protesto. Hoje, quando ouvi o barulho, não tive dúvidas, vim participar”, afirmou. Ontem, durante a permanência dos manifestantes no local, não havia nenhum movimento na casa.

Ainda no sábado os manifestantes começaram a panfletar na tentativa de angariar mais adeptos ao ato de hoje. Panfletos foram distribuídos na Feira da Ceilândia e na Praça do Relógio em Taguatinga. “Divulgamos bastante porque esperamos que tenha muito movimento na manifestação de amanhã (hoje). Por mais que os deputados tenham saído de férias, eles têm que saber não esquecemos do que eles e o governador fizeram”, afirma uma das manifestantes mais atuantes do “Fora Arruda”, Mel Bleil Gallo, universitária de 21 anos.




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Mobilização para Limpar Brasília
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

JOGO DO PANETONE DO ARRUDA

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Serra quer aliança com Cristovam



Do Estado de S.Paulo desta quarta-feira (6): Com o governador José Roberto Arruda (sem partido) fora da disputa pelo governo do Distrito Federal - por causa do mensalão do DEM -, o PSDB do governador paulista e presidenciável José Serra faz planos para montar um palanque alternativo em Brasília. A ideia é fazer parceria entre os tucanos e o PDT do DF, com o senador Cristovam Buarque encabeçando uma chapa para disputar o governo local. Serra deve procurar Cristovam nos próximos dias, com o objetivo de sondá-lo sobre a candidatura ao Palácio do Buriti, sede do governo de Brasília.

Os dois se entendem bem desde 1994, quando Serra, então senador, subiu no palanque de Cristovam, na disputa pelo governo do DF contra o candidato do PMDB, Joaquim Roriz. O apoio do PSDB no segundo turno da corrida eleitoral, após a derrota de sua candidata Maria de Lurdes Abadia, foi decisivo para a vitória de Cristovam, que à época era filiado ao PT. Ainda hoje, o senador pedetista é grato pelo apoio do tucanato que, àquela altura, acabara de derrotar Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial.

A gratidão pelo apoio pretérito, porém, não é sinônimo de parceria futura. Não em se tratando do governo do Distrito Federal. “Não é isso que eu quero”, afirma Cristovam. O projeto pessoal pelo qual o pedetista trabalha é a reeleição para o Senado. Mas o pedetista não fecha a porta para Serra trabalhar a montagem de palanque.

“Reconheço que, se o Roriz for candidato, vai ser muito difícil eu dizer não à população”, diz o senador. “Onde vou, cobram minha candidatura e me dizem que eu não posso deixar o governo do DF na mão da mesma turma”, afirma Cristovam, referindo-se à velha parceria entre Arruda e seu padrinho político Joaquim Roriz.

Não por acaso, Arruda mantinha antigos funcionários de Roriz no governo, entre os quais o autor das denúncias do mensalão do DEM, Durval Barbosa. Inquérito da Polícia Federal que apura o escândalo dá conta de que o esquema de arrecadação de propinas com empresas contratadas pelo governo do DF teve origem não na administração Arruda, mas no governo anterior de Roriz.

Cristovam diz ter “ótima conversa com Serra” e que a relação do PDT paulista com o governador também é muito boa. “O Paulinho sempre foi próximo de Serra”, afirma o senador, em referência ao deputado Paulo Pereira da Silva, dirigente pedetista e presidente da Força Sindical. Lembra, porém, que se o assunto é sucessão de 2010, Serra terá de procurar o PDT de São Paulo para conversar.

Ele também tem esperança de que Roriz desista da candidatura, livrando-o da pressão para disputar o governo. Embora o ex-governador tenha trocado o PMDB pelo PSC com objetivo de garantir legenda para disputar a corrida ao Buriti e esteja em campanha há três meses, Cristovam afirma que ele sempre destacou que sua maior motivação para entrar na briga local pela quinta vez era Arruda.

Na solenidade de filiação ao PSC, o próprio Roriz destacou que estava “quieto” em seu “canto”, quando Arruda começou a criticar seu governo, para em seguida dizer que seu único temor era o de que o governador desistisse da briga. Como Arruda desistiu, Cristovam agora torce para que Roriz faça o mesmo. Seja qual for o cenário, também lhe causam incômodo as cobranças por dividir a “esquerda”, na hipótese de se lançar contra o candidato do PT, Agnelo Queiroz.

Aliado ao PSB do deputado Rodrigo Rollemberg (DF), Agnelo mudou-se do PC do B para o PT exatamente para tentar encurtar o caminho até o Palácio do Buriti. A despeito da má vontade do presidente Lula, que não quer facilitar a vida de um crítico do governo no Senado, Agnelo e Rollemberg trabalham pela parceria com Cristovam, abrindo-lhe uma das duas vagas para senador. A segunda ficaria com o deputado petista Geraldo Magela. Isso, depois de ampliar a aliança atraindo o PMDB que já abandonou Arruda. Com a bênção de Lula, o PT de Brasília quer entregar a vaga de vice de Agnelo ao presidente do PMDB do DF, deputado Tadeu Filippelli.

Arruda deixa maçonaria




Do Estado de S. Paulo: Acusado pelo Ministério Público de comandar o mensalão do DEM e pressionado por maçons de todo o País, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), que completou ontem 56 anos, pediu desligamento da Loja do Grande Oriente de Brasília, onde ocupava o grau de mestre. A exemplo do que ocorreu no DEM, a iniciativa antecipou a decisão de seus colegas de expulsá-lo, por infringir um dos princípios básicos da Ordem, que deve ser voltada para o resgate da dignidade das pessoas.

Arruda foi admitido na maçonaria antes de renunciar ao cargo de senador, em 2001, para não ser cassado pelo envolvimento na violação do painel eletrônico do plenário, na votação da cassação do então senador Luiz Estevão. Agora, com o escândalo revelado pela Operação Caixa de Pandora, da PF, em que foi filmado recebendo dinheiro das mãos do ex-secretário Durval Barbosa, ele não foi perdoado pela maçonaria.

No início de dezembro, cerca de 50 membros da Ordem se reuniram para discutir a situação. Constataram que não havia outra alternativa, senão a de expulsá-lo. Arruda acabou poupado graças aos maçons com os quais mantém mais proximidade, que conseguiram adiar a medida. Restou ao governador pedir o desligamento. Procurada, a assessoria do governador limitou-se a dizer que ele agiu “para evitar constrangimentos”.

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ARRUDA FAZ GRAÇA SOBRE DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO ! QUEM GANHOU NA MEGA SENA?



'Hoje em dia eu sou culpado até da Mega-Sena', diz o governador do DF

Arruda fez reunião com secretariado na terça-feira (5).
Ele é apontado por envolvimento em distribuição de propina.


O assunto crise não estava na pauta da primeira reunião do ano do governador José Roberto Arruda com o secretariado que o ocorreu na terça-feira (5), na sede do governo do Distrito Federal.



Veja o site do DFTV



“Eu liguei o noticiário na televisão e a especulação era de quem tinha ganhado na Mega-Sena. Aí perguntaram para um varredor de rua, e ele disse: ‘olha, estão dizendo que foi um político, eu acho que foi o Arruda’. Então, eu quero dizer que, hoje em dia, eu sou culpado até da Mega-Sena”, disse o governador.



O escândalo do mensalão do DEM de Brasília, que gerou uma crise no governo, começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.


Na primeira reunião do ano, sem permitir perguntas, o governador era só sorrisos. No único momento em que se ouviu algum comentário indireto sobre a crise, foi uma “brincadeira”.

A reunião foi pra dizer aos secretários que as contas estão em dia e que nenhuma obra está parada. Só que a TV Globo mostrou nesta terça-feira que tem obra parada. Uma delas é na DF-250. E no Itapoã e no Mestre D'Armas, em Planaltina, também. Asfalto inacabado. A Secretaria de Obras disse que até abril vai concluir as obras.

O trabalho na terça-feira foi na Secretaria de Fazenda, para acabar o relatório sobre os contratos de informática do GDF, que deve ser entregue nesta quarta-feira (6) no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O ministro Fernando Gonçalves, que solicitou as cópias dos contratos de informática, está de férias e o Judiciário está em recesso até o dia 1º de fevereiro. Mesmo assim, a Secretaria de Fazenda disse que vai cumprir e entregar um relatório até às 18h desta quarta-feira no STJ. Até agora, o documento tem cerca de mil páginas, e traz todas as cópias das ordens de pagamento feitas pelo GDF às empresas de informática desde o início do governo Arruda.

O vice-governador, Paulo Octávio, e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, estão de férias e não apareceram na reunião.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Fora Arruda

Arruda comprou cinco salas e seis vagas de garagem num edifício comercial de Brasília, tudo de uma só vez. Ele argumenta que parte do dinheiro veio da venda de um apartamento no interior de Minas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Arruda, o político que jogou fora sua segunda chance


É o segundo tombo na vida política de Arruda, mas esse consegue deixar o primeiro parecendo um simples tropeço. Em 2001, o então senador Arruda foi acusado de ter quebrado o sigilo da votação da sessão que cassou o mandato de Luiz Estevão de Oliveira.
Ele era líder do governo Fernando Henrique e um político em ascensão. Atendendo a um pedido do senador Antonio Carlos Magalhães, Arruda abriu um envelope com a lista dos votos de cada senador e assim soube como tinham votado os seus pares. O envelope lhe fora entregue pela diretora do serviço de informática do Senado, Regina Célia Borges.

Acusado, Arruda negou inicialmente num forte discurso no Senado. Confrontado com as evidências apresentadas no depoimento da diretora, ele subiu à tribuna e fez um dos raros discursos de confissão e arrependimento na intensa história recente dos escândalos políticos no Brasil. Chorou, admitiu o erro, disse que ao menos não era corrupto, pediu desculpas e renunciou para não ser cassado.

A partir daí começou a reconstruir sua vida política. Em 2002, foi o mais votado dos candidatos a deputado do DF, com 26% dos votos válidos. Em 2003, a denúncia contra ele pela violação do painel foi rejeitada no Supremo Tribunal Federal. Livre do fantasma do passado, em 2006 foi eleito governador.

Tudo parecia perfeito até que começaram a aparecer as fitas gravadas por Durval Barbosa, seu ex-secretário de Relações Institucionais. Reveladas em primeira mão pelo iG, as fitas são avassaladoras. Mostram que o esquema de distribuição de dinheiro sem origem e em espécie era disseminado por toda a base política do governo do Distrito Federal.

Uma das fitas mostra o próprio governador recebendo dinheiro. As cenas chocaram o País e há fortes indícios de que essa fartura monetária, que encheu meias, bolsas, bolsos, e cuecas dos políticos e empresários de Brasília venha de comissões cobradas pelo governo em seus contratos de prestação de serviços de informática.

Durval serviu também ao governo anterior de Joaquim Roriz, mas não é a única ligação entre Arruda e o velho político de Brasília, ex-senador que também já teve que renunciar ao mandato em meio a escândalo.

Arruda começou a carreira nos anos 1970 na Novacap, companhia responsável pela construção de Brasília. Nos anos 1980 foi diretor da CEB, Companhia Energética de Brasília e se aproximou de políticos que poderiam ajudá-lo em sua ascensão política: o então governador José Aparecido e depois seu sucessor Joaquim Roriz.

Virou chefe de gabinete e secretário de Obras no governo Roriz no começo da década de 1990. Com o apoio do então governador se elegeu senador em 1994 pelo PP. Foi o segundo mais votado com 301.194 votos. No ano seguinte rompeu com Roriz e filiou-se ao PSDB. Era tucano quando foi colhido pelo escândalo do painel. Depois da crise, filiou-se ao DEM para retomar sua carreira política. No novo partido foi à forra derrotando a candidata do PSDB, Maria Lourdes Abadia, na disputa para o governo do DF com mais do que o dobro dos votos no primeiro turno.

Nesta volta à política contou de novo com o apoio de Roriz, então chefe de Durval Barbosa e o manteve com poder e prestígio na sua administração até a divulgação das fitas gravadas pelo ex-auxiliar. Durval entregou as informações do que se passava no interior do governo Arruda numa negociação de delação premiada a Policia Federal. No meio do mandato rompeu de novo com Roriz.

Hoje os dois políticos estão em campos opostos, a tal ponto que a derrocada de Arruda poderá favorecer os planos políticos de Roriz. Mas basta um olhar mais atento para se perceber os vários pontos de contatos e a coincidência de métodos e pessoal entre os dois governos.

Deputado do dinheiro na meia volta ao comando da CLDF


O deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido) voltou nesta quarta-feira (30) à presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Ele, que foi flagrado em gravação de vídeo colocando dinheiro de propina nas meias, estava afastado do cargo desde 1º de dezembro, quando apresentou uma licença médica de 60 dias. Contrariando o tempo previsto inicialmente, Prudente voltou à presidência de acordo com ato publicado no Diário Oficial da CLDF de hoje.

Prudente é um dos apontados no inquérito 650DF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como beneficiado por um esquema de propina envolvendo membros do Executivo e do Legislativo no que ficou conhecido como mensalão do governador José Roberto Arruda (sem partido). O dinheiro, segundo depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais do governo do DF Durval Barbosa, era para usado para os distritais votarem favoravelmente matérias de interesse do Executivo.

Apesar de envolvido nas denúncias, Prudente vai comandar a Câmara a partir de 11 de janeiro, quando os distritais voltam do recesso para analisar os processos por crime de responsabilidade contra Arruda e instalar a CPI da Corrupção. A partir de fevereiro, voltam a correr os prazos para apresentação de defesa dos oito deputados citados por quebra de decoro parlamentar. Entre eles, o próprio presidente da CLDF.

Em nota divulgada no início da noite de hoje, a líder do PT na CLDF, deputada Erika Kokay, disse ser contrária ao retorno de Prudente à presidência da Casa. "Sem nenhum pré-julgamento, defendemos que Leonardo Prudente continue afastado da presidência da Câmara Legislativa, até o término de todas as etapas relacionadas ao processo de quebra de decoro parlamentar em que é investigado", afirma a deputada.

Para a petista, "é muito constrangedor para o Poder Legislativo e inexplicável para a sociedade ter à frente desta Casa um presidente envolvido em denúncias gravíssimas que estão sendo objeto de apuração, isso pode contaminar todo o processo legislativo". Erika aponta que é "injustificável" que Prudente reassuma o cargo antes do término dos 60 dias de licença. "Ele resolveu retornar e tomou uma decisão unilateral, em pleno recesso parlamentar, quando as atividades da Câmara estão suspensas", criticou.